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O eterno retorno

 

É muito comum compreender o Trabalho em Plataformas Digitais como algo “inovador” e “disruptivo”, sem precedentes no mundo do Trabalho. Este discurso de “novidade” das relações trabalhistas trata-se também de uma estratégia das empresas-plataformas de retirar e afastar a ativação em plataformas digitais de qualquer regulação já existente na legislação mundial. Para não incorrer ou seguir de modo acrítico o discurso pregado pelas Plataformas Digitais faz-se necessário não apenas entender a tecnologia de modo crítico, como fazer uma retomada histórica e enxergando o fenômeno atual, através de mecanismos de controle e expropriação da mão de obra já utilizadas em outras fases do capitalismo. Neste sentido, Veena Dubal, através de uma leitura crítica da tecnologia, nos faz refletir sobre a similitude de condições de trabalho e controle dos trabalhadores em Plataformas Digitais com as “costureiras à domicílio”.

Texto de Veena Dubal, no Dissent Magazine, tradução de Beatriz Vital, no portal OutrasPalavras.

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Por: Gabriela Sepúlveda

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